Luxação do quadril

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As luxações do quadril ocorrem quando a cabeça em forma de esfera do osso da coxa (fêmur) salta para fora do encaixe arredondado do osso do quadril (pélvis).

Geralmente, os quadris sofrem luxação quando uma força intensa atinge um joelho flexionado e empurra a cabeça do fêmur para trás.

As pessoas com luxação do quadril muitas vezes têm outras lesões.

O quadril fica muito dolorido e geralmente as pessoas não conseguem mover a perna.

Os médicos diagnosticam essas luxações examinando o quadril e tirando radiografias.

Geralmente os médicos conseguem recolocar o quadril no lugar sem cirurgia, normalmente depois de administrar medicamentos à pessoa para tornar o procedimento mais tolerável.

Na maioria das luxações do quadril, a cabeça do fêmur é empurrada para trás. Essas luxações geralmente ocorrem quando o joelho e o quadril estão flexionados (como ao sentar) e uma força intensa atinge o joelho. Uma causa comum é bater o joelho contra o painel de um carro em uma colisão. Também podem ocorrer luxações do quadril também quando as pessoas caem de um local alto (como uma escada) ou praticam um esporte de contato (como futebol e rúgbi). Em pessoas idosas, é necessário muito menos força para deslocar um quadril.

A força que causa a luxação no quadril muitas vezes também causa outras lesões. Por exemplo, quando uma luxação do quadril resulta de uma queda ou de uma lesão atlética, a pélvis, o joelho ou as pernas podem sofrer fratura e as costas ou a cabeça podem ser lesionadas.

Às vezes as crianças nascem com um deslocamento ou malformação do quadril (chamado displasia do quadril – Defeitos dos membros e nas articulações). Se a displasia do quadril não for detectada antes das crianças começarem a andar, elas podem não andar normalmente, e o quadril pode não se desenvolver normalmente.

Quando há luxação do quadril, os ossos podem sofrer fraturas, e os nervos, incluindo o nervo ciático, podem ser lesionados. Pode haver interrupção do fornecimento de sangue para a cabeça do fêmur, causando a necrose do tecido ósseo (chamado osteonecrose).

Uma articulação artificial da coxa ( Substituição do quadril) também pode sofrer luxação. Às vezes, luxação ocorre depois de uma lesão, mas ela pode ocorrer enquanto as pessoas estiverem exercendo suas atividades diárias.

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Sintomas

As luxações no quadril são muito dolorosas. As pessoas geralmente não conseguem mover a perna.

Quando o fêmur é empurrado para trás, a perna afetada parece menor e vira para dentro.

Quando o fêmur é empurrado para frente, a perna vira para fora. Ela parece mais curta, mas não de forma tão evidente como quando o fêmur é empurrado para trás.

Se os nervos forem danificados, partes do pé e do tornozelo podem ficar dormentes.

Diagnóstico

Radiografias

Se as pessoas acharem que seu quadril sofreu luxação, elas não devem ser movidas. Elas devem ser levadas ao pronto-socorro, geralmente de ambulância.

Geralmente os médicos conseguem identificar uma luxação do quadril ao examinar a área. São tiradas radiografias para confirmar o diagnóstico e verificar se há fraturas.

Tratamento

Manobras para recolocar o quadril no lugar

Possivelmente repouso na cama ou imobilização por um curto período

Fisioterapia

Se não houver outras lesões, os médicos recolocam o quadril no lugar (chamado redução) o quanto antes. Qualquer atraso aumenta o risco de necrose do tecido ósseo. Geralmente, não é necessário realizar cirurgia.

Antes da redução do quadril, as pessoas recebem um sedativo, analgésico e relaxante muscular, mas elas podem permanecer conscientes. Ou elas podem necessitar de anestesia geral (que as deixa inconscientes) ou de um anestésico injetado ao redor da medula espinhal para que fiquem anestesiadas da cintura para baixo. Com a pessoa deitada de face para cima, geralmente sobre uma tábua dura no chão, os médicos flexionam delicadamente o quadril e puxam o fêmur para cima.

Se houver outras lesões, pode ser necessária uma cirurgia para repará-las.

Depois da redução, a maioria das pessoas com deslocamento posterior do quadril consegue andar dentro de cinco a sete dias, embora no início elas possam precisar de muletas. As pessoas com certos tipos de luxações podem precisar usar muletas por mais tempo ou, em casos raros, permanentemente. O repouso na cama não é recomendado, pois aumenta o risco de complicações como coágulos de sangue.

Logo depois da cirurgia, um fisioterapeuta geralmente exercita delicadamente a articulação da pessoa (chamado exercício passivo), às vezes usando um aparelho de movimento passivo contínuo.

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