Dor no quadril pode refletir na coluna

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Sentir dor no quadril não é nada agradável. A dor pode interferir negativamente na qualidade de vida e nas atividades cotidianas do indivíduo. O quadril possui uma articulação muito estável que atua como uma conexão entre o osso da bacia (pelve) e o osso da coxa (fêmur), tendo uma função importante na sustentação do peso corporal. Com o uso excessivo desta articulação durante a prática esportiva, sobrepeso ou lesões anteriores, algumas alterações degenerativas (desgaste) podem aparecer, como osteoartrite, osteoartrose, tendinopatias e até mesmo fraturas.

Além disso, quando o indivíduo não tem um bom alinhamento dos membros inferiores por déficit de força, principalmente dos músculos do quadril e região lombar, outros problemas de sobrecarga se tornam evidentes, como bursites, tendinites e até mesmo impacto anormal entre os ossos desta articulação (impacto femoroacetabular).

SINTOMAS

O sintoma que mais se correlaciona com a doença ou lesão do quadril é a dor na região inguinal (virilha), que pode estar associada a dor posterior do quadril (nádegas), lateral no quadril, dor irradiada da coluna lombar ou dor irradiada para joelho (com menor frequência).

RELAÇÃO COM A COLUNA LOMBAR

Como já é de conhecimento de todos, alterações ou disfunções da coluna lombar, como hérnia de disco, protusão discal, osteoartrose, estenose lombar, dentre outras, podem levar à compressão de raízes nervosas que saem da coluna, gerando um quadro de perda de força e dor irradiada para a própria coluna, quadril, joelho e até mesmo, em alguns casos, para a planta do pé. Sendo assim, muitas vezes, quando o paciente procura tratamento para dor posterior ou lateral do quadril, o fisioterapeuta ou médico precisa avaliar se a dor está sendo irradiada da região lombar ou se ela é focal nesta articulação.

Entretanto, uma nova linha de raciocínio clínico tem sugerido que uma fraqueza ou inibição dos músculos do quadril, como glúteo máximo e médio, por exemplo, pode levar a uma insuficiência dos indivíduos em controlar o alinhamento dinâmico da pelve durante atividades do dia a dia, como andar, subir e descer escadas ou rampas, e até mesmo correr. Um exemplo disso ocorre quando pisamos com o pé direito, por exemplo, e automaticamente o quadril do lado oposto tende a descer, mecanismo este denominado tecnicamente de “sinal de Trendelemburg”.

Esta “queda” do quadril oposto se deve à fraqueza dos músculos posteriores e laterais do quadril (“complexo posterolateral”) que está em apoio 5. Quando este mecanismo se torna exacerbado e constante, uma maior inclinação do tronco é necessária para compensar o equilíbrio, e é neste momento que a dor lombar pode aparecer.

TRATAMENTO E PREVENÇÃO

Além do tratamento-padrão para dor lombar baseado em ganho de mobilidade da coluna, tração, relaxamento muscular e estabilização estática, nestes casos nos quais é detectado este pobre controle dos músculos do quadril, faz-se necessário um programa de fortalecimento de músculos do complexo postero-lateral do quadril que podem ser realizados com elásticos, pesos, tornozeleiras ou equipamentos de musculação e Pilates. Além disso, é importante que, durante ou após o tratamento, o paciente associe caminhadas e exercícios físicos para manter a integridade desta articulação. Aposte em uma vida saudável e previna doenças do quadril.

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